
E dessa forma
Todos os ouvidos
Param pra saber
O que tem acontecido
Nas parcelas dos encontros
Quando era cálice o sentido
De sussurros a bramidos
Até chuviscos alaridos
Passeando entre os seres
Alternando o paraíso
Melhorando o sabor
De quase bom juízo
Todas as formas
Quando cantavam
Esqueciam o temido
E dessa forma
Parem pra saber
Todos os ouvidos:
As cordas vão pequenas
À meia voz, solitárias
Desconhecidas ficam
As coisas da madrugada
Os dedos rangem
Já não fincam nem nada
Nem sei mais as mesmas
Músicas desbotadas
Uma vez a altivez
Fazia força suave
Hoje pára no talvez
E precede a mancada
Uma ferida à vista
Sem dia, hora e data
Todos os ouvidos
Param pra saber
O que tem acontecido
Nas parcelas dos encontros
Quando era cálice o sentido
De sussurros a bramidos
Até chuviscos alaridos
Passeando entre os seres
Alternando o paraíso
Melhorando o sabor
De quase bom juízo
Todas as formas
Quando cantavam
Esqueciam o temido
E dessa forma
Parem pra saber
Todos os ouvidos:
As cordas vão pequenas
À meia voz, solitárias
Desconhecidas ficam
As coisas da madrugada
Os dedos rangem
Já não fincam nem nada
Nem sei mais as mesmas
Músicas desbotadas
Uma vez a altivez
Fazia força suave
Hoje pára no talvez
E precede a mancada
Uma ferida à vista
Sem dia, hora e data
Eram recitais
Diuturnos madrigais
Hoje se são tons
perderam a sua paz
3 comentários:
Boa rima e métrica. Gostaria muito de escrever com tamanha perfeição.
Além da rima e da métrica vejo alma neste escrito. Bjo
Tenho medo dos anônimos, antônimos dos segredos, da outridade efêmera...
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