sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Rameira

Divina pele
em sol rimôutico
sabre de pétalas
Depois que detesta o sol
assume brumas do espelho
Vive portanto
em ares de ouro em pó
Pérola, preciosa
e tudo mais que advir
das diabruras das jóias raras
Decadência
divina de decência
Mais moral em seus pés
que na cabeça
Foda-se a moral
antes que me esqueça
Isso sempre é dela,
a novela das sandalinhas
arrastando pelos passos
e os olhos tilintando
sobre o sorriso dentado
sensual cheio de cantos de boca
Desbunde para tudo
Amar e ramar:
Rameira.