Esmagado, cresci
Sangrando, melhorei
Doido, me curei
Manter, não mantive
Os olhos no brilho
O foco no riso
Valeu, mas valeu
Cada noite mal dormida
Os céus de abril
A vesga trave do meu olho
E o desgosto de aturar
A minha criança
Choramingosa
Acabando com minha madrugada
E eis que me
Torso arrependido
Desculpa, por ser perturbado
Eu, me desculpe
Não faço mais isso
Ela ficou ali
Em seu frêmito espelho
De nuvens, de hélio
De longe, de há muito tempo
Bons tempos
Um comentário:
Tocante... Em sua totalidade.
Mas o trecho que me prendeu por minutos foi:
"Eu, me desculpe
Não faço mais isso"
Provocou um turbilhão de lembranças e sensações...
Postar um comentário