quinta-feira, 21 de julho de 2011

Nuvens esquecidas

Eu tenho uma garganta de chuva
para conversar com os anjos do céu

E ouví-los
só feito calango
com o mesmo empenho
No silêncio das frestas desérticas

Em terras não sabidas
Que quase são como tempestades
As mesmas que se esquecem de nós
como as nuvens se esquecem das águas

Um comentário:

Monique Brito disse...

Eu tenho a garganta de deserto, pois a água escoou toda pelos olhos...