quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Não é nada não.
Apenas me deixe
e faça do resto de luz
um feixe
pra terminar
ainda que se esconda
no faz-de-conta
sem coragem de dizer
ainda que emudeça
e tanto desista
de vez,
sem a voz de insistir
ainda que...
...nada não,
esqueça.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Viernes
El viernes de trabajo
y quiero volar mi ser
por la mañana en un campo abierto
Y el sendero rojo negro
y la bandera de lo passo
ya por la acera y fin
Rompo en los círculos el tiempo
disparó un destello de la mente
nesta podrida semana
el reloj de arena
Yo cuento todo los granos
iluminan todo el blancos
Todo cubierto de polvo
Levanto mi voz a quien mi quieres
en mis ojos el rocío
Lo que quiero es descansar
ver la vida adelante
puesta de sol grande rojo
delante de mí, mi pasado
delante de mí, mi futuro
dos soles y dos lunas
de modo que me pierdo
en las calles de algunas
Miu Ferrán
versão de Sexta-feira de José Maria Giroldo
y quiero volar mi ser
por la mañana en un campo abierto
Y el sendero rojo negro
y la bandera de lo passo
ya por la acera y fin
Rompo en los círculos el tiempo
disparó un destello de la mente
nesta podrida semana
el reloj de arena
Yo cuento todo los granos
iluminan todo el blancos
Todo cubierto de polvo
Levanto mi voz a quien mi quieres
en mis ojos el rocío
Lo que quiero es descansar
ver la vida adelante
puesta de sol grande rojo
delante de mí, mi pasado
delante de mí, mi futuro
dos soles y dos lunas
de modo que me pierdo
en las calles de algunas
Miu Ferrán
versão de Sexta-feira de José Maria Giroldo
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
¡Ay!
Está con otros aspectos de la crisis
y las palabras han sido sus esclavas
en su corazón son tantos golpes
pudrición de texto
frases sin razón
encomendando una lesson
amaba, amaba, amaba
perdiendo la cabeza
hasta que la palabra
se silencia como un mar calmo
que guarda la tormenta
después de la muerte,
ahora sólo intenta
intentário en frenetico desvario
mi mediocridad
hizo caudales de los ríos
Miu Ferrán y la Lora
y las palabras han sido sus esclavas
en su corazón son tantos golpes
pudrición de texto
frases sin razón
encomendando una lesson
amaba, amaba, amaba
perdiendo la cabeza
hasta que la palabra
se silencia como un mar calmo
que guarda la tormenta
después de la muerte,
ahora sólo intenta
intentário en frenetico desvario
mi mediocridad
hizo caudales de los ríos
Miu Ferrán y la Lora
domingo, 22 de novembro de 2009
Pitangas Choradas
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Nocturno
sábado, 24 de outubro de 2009
A surpresa
Perdi o tempo dos ossos
minha língua reclama por mim
queria inventar um remorso
e remoer o que senti
depois da pele no rosto
do gosto em carne viva
deixou a noite muda
deixou a manhã comprida
Em tempo o visual de fora
molha-se no abafado infernal
o fogo ainda atiça no peito
por sobre o humano natural
então são meus despejos
na brutalidade silenciosa
que almeja, canta e escárnia
a vontade deita e rola
Ana Cañas toca alto
e levanto a minha gola
abaixo o meu chápeu
pra não ser reconhecido
ando firme depois de você
mais seguro e meio tímido
tão dizendo que eu tô bem
eu estou mas eu vou indo
minha língua reclama por mim
queria inventar um remorso
e remoer o que senti
depois da pele no rosto
do gosto em carne viva
deixou a noite muda
deixou a manhã comprida
Em tempo o visual de fora
molha-se no abafado infernal
o fogo ainda atiça no peito
por sobre o humano natural
então são meus despejos
na brutalidade silenciosa
que almeja, canta e escárnia
a vontade deita e rola
Ana Cañas toca alto
e levanto a minha gola
abaixo o meu chápeu
pra não ser reconhecido
ando firme depois de você
mais seguro e meio tímido
tão dizendo que eu tô bem
eu estou mas eu vou indo
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
O cientista
Amava os números
e era testado a todo momento
perguntado sobre as ciências
os principais acontecimentos
sabia tudo de moda
política, entretenimento
pertubava os outros com
sua inteligência
Perguntado por uma sedutora
ninfeta decotada e alumbrada
se sabia quantificar os múltiplos
quadrados
imediatamente respondeu
por sobre os óculos:
Eu seios.
e era testado a todo momento
perguntado sobre as ciências
os principais acontecimentos
sabia tudo de moda
política, entretenimento
pertubava os outros com
sua inteligência
Perguntado por uma sedutora
ninfeta decotada e alumbrada
se sabia quantificar os múltiplos
quadrados
imediatamente respondeu
por sobre os óculos:
Eu seios.
domingo, 27 de setembro de 2009
Sabe, doeria
Se fosses partir
seria cedo
Mas como não vais
é tarde que chega
com a cara rota
A banca tomada
de sujeira
e indecência
Estas são as
palavras cruzadas
de nossos corredores
tentando lhe segurar
como não gostaria
sem sabedoria
com farsa e amor
que é mais quieto
que fala
é mais desespero
que dor.
Para os tristes
e irresolvíveis
seria cedo
Mas como não vais
é tarde que chega
com a cara rota
A banca tomada
de sujeira
e indecência
Estas são as
palavras cruzadas
de nossos corredores
tentando lhe segurar
como não gostaria
sem sabedoria
com farsa e amor
que é mais quieto
que fala
é mais desespero
que dor.
Para os tristes
e irresolvíveis
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
O beijo de...
E a palavra se deita
humilhada pela língua
emudecida se acaba
em sua boca cabaré
Insana a alma esmurra
querendo atravessar a pele
e evadir as vezes
para dizer às preces
até o que não se deve
em vista do que se mede
do ter e do não ter
do pede mas não dou
Por favor me dá um beijo
nessa boca filha-da-puta.
humilhada pela língua
emudecida se acaba
em sua boca cabaré
Insana a alma esmurra
querendo atravessar a pele
e evadir as vezes
para dizer às preces
até o que não se deve
em vista do que se mede
do ter e do não ter
do pede mas não dou
Por favor me dá um beijo
nessa boca filha-da-puta.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Pernas Finas
terça-feira, 11 de agosto de 2009
sábado, 25 de julho de 2009
Trepadeira
Não se câncer de mim, amor.
O silêncio dos ramantes
Percorreu os sussurros dos muros
A Era de novidades
Estraçalhou todo reboco.
O silêncio dos ramantes
Percorreu os sussurros dos muros
A Era de novidades
Estraçalhou todo reboco.
sábado, 20 de junho de 2009
Puta Vida
- E então amor? Que será de nós dois?
- Espere. Deixe eu ver na agenda:
(...)
- Dia 05 resolvemos. Cinco dá pra pagar.
- Minha filha cuidado com esse rapaz?
- Por que mãe?
- O que ele faz da vida?
- Ele é filósofo.
- Cuidado, hein!
- Espere. Deixe eu ver na agenda:
(...)
- Dia 05 resolvemos. Cinco dá pra pagar.
- Minha filha cuidado com esse rapaz?
- Por que mãe?
- O que ele faz da vida?
- Ele é filósofo.
- Cuidado, hein!
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Desvingança
Não se estrague
Não se mate
Não se minta
Desvende o que está cego
Mude todas suas tintas
Não se fira
Não apegue
Não pondere
Remova o que está podre
E o resto que se ferre
Não se mate
Não se minta
Desvende o que está cego
Mude todas suas tintas
Não se fira
Não apegue
Não pondere
Remova o que está podre
E o resto que se ferre
sexta-feira, 27 de março de 2009
Ela si para na vida
Ela não é pra casar
Menos até pra namorar
Ela é devota das ruas
Das alegrias e impulsos
Dos aromas das praças
Das cadeiras de graça
Do convite a sentar
Gosta de estar perdida
Encontrando beijos, vozes poetas
Aquele amar
Ela não é pra casar
Menos até pra namorar
Ela é um pulso dos mundos
Onde abraçou as lágrimas
Os sorrisos gentis
Dores sinceras e alegrias infantis
Ela é daquelas que acordam
Quando é pra dormir
E dormem quando é dia de cão
Esse é o seu coração
Ela não é pra casar
Menos até pra namorar
Diz afeição com as cenas
Passa a existir no exílio
Na completa felicidade
Com pessoas repartidas
Nas varandas de sua vida
Com o quarto em extensão
Depois da boca afinada
Na saliva do violão
Ela não é pra casar
Menos até pra namorar
Ela é pra não se saber
Pra respirar a fuga
De uma cidade pra outra
Para se cair do céu
Deslizar pelos cafés
Respirar o açúcar
Vender a alma a Deus
E não passar recibo
Ela não é pra casar
Menos até pra namorar
Ela se acende nas praias
Nos livros dos mortos
Nas vidas enfeitadas
Dos sem vergonha
Em fadas risonhas
Do suor maravilha
E está grávida
De alguém do futuro
Menos até pra namorar
Ela é devota das ruas
Das alegrias e impulsos
Dos aromas das praças
Das cadeiras de graça
Do convite a sentar
Gosta de estar perdida
Encontrando beijos, vozes poetas
Aquele amar
Ela não é pra casar
Menos até pra namorar
Ela é um pulso dos mundos
Onde abraçou as lágrimas
Os sorrisos gentis
Dores sinceras e alegrias infantis
Ela é daquelas que acordam
Quando é pra dormir
E dormem quando é dia de cão
Esse é o seu coração
Ela não é pra casar
Menos até pra namorar
Diz afeição com as cenas
Passa a existir no exílio
Na completa felicidade
Com pessoas repartidas
Nas varandas de sua vida
Com o quarto em extensão
Depois da boca afinada
Na saliva do violão
Ela não é pra casar
Menos até pra namorar
Ela é pra não se saber
Pra respirar a fuga
De uma cidade pra outra
Para se cair do céu
Deslizar pelos cafés
Respirar o açúcar
Vender a alma a Deus
E não passar recibo
Ela não é pra casar
Menos até pra namorar
Ela se acende nas praias
Nos livros dos mortos
Nas vidas enfeitadas
Dos sem vergonha
Em fadas risonhas
Do suor maravilha
E está grávida
De alguém do futuro
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Os sonhos de Ela
De palavras em palavras
montou uma novidade...
era o seu dicionário
em que o sonho ocupava
metade dos significados
a outra era preenchida
por mistério, música e amor.
Depois de piscadas taciturnas
falava constantemente com os olhos
querendo postergar o diálogo
deixou as frases suspensas
escritas com perfume
que em cuidados
guardei tudo num frasco
E passei a usá-las
toda vez que ia sair.
montou uma novidade...
era o seu dicionário
em que o sonho ocupava
metade dos significados
a outra era preenchida
por mistério, música e amor.
Depois de piscadas taciturnas
falava constantemente com os olhos
querendo postergar o diálogo
deixou as frases suspensas
escritas com perfume
que em cuidados
guardei tudo num frasco
E passei a usá-las
toda vez que ia sair.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
A paixão e a luz
Devora-me a luz em feixe
que atravessa profunda o meu peito.
E julga-me com fino trato,
no carinho empunhado
a lâmina afiada a retesar
o músculo percussivo,
dentro do meu peito.
Chamarei de holofote suave,
transeunte vigoroso de uma estrela
que nem o sol refuga alargando,
dilacerando as vísceras espirituais
do torpor das almas.
Sem cegar-me no queimor,
atravessa-me radiante,
atingindo e circulando,
fosforescendo o meu sangue,
recriando o meu nome:
o eu iluminado.
que atravessa profunda o meu peito.
E julga-me com fino trato,
no carinho empunhado
a lâmina afiada a retesar
o músculo percussivo,
dentro do meu peito.
Chamarei de holofote suave,
transeunte vigoroso de uma estrela
que nem o sol refuga alargando,
dilacerando as vísceras espirituais
do torpor das almas.
Sem cegar-me no queimor,
atravessa-me radiante,
atingindo e circulando,
fosforescendo o meu sangue,
recriando o meu nome:
o eu iluminado.
domingo, 11 de janeiro de 2009
Santo ®
Ando-me em único andor
Se não me salvo,
Quem o fará?
Sorte que Deus tem todas
As luzes.
E eu as minhas lâmpadas.
Se não me salvo,
Quem o fará?
Sorte que Deus tem todas
As luzes.
E eu as minhas lâmpadas.
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