terça-feira, 23 de setembro de 2008

Discurso para o exílio

Eu des/peço algum canto
Se o recanto do mundo despeja-me o lar
Sou buscante, viajeiro
Nessas coisas de outrora
Que me embalam versos de horas
No amor de outras trovas
Na canção da antiguidade
Sou caramelo de todas estações
Que me deitam
Os planos de coisas fagueiras
Que violentam
e me fazem
alegrar

Um comentário:

... disse...

Duda, as imagens que você consegue criar com suas palavras são sempre belíssimas. Mesmo quando duras, ou tristes, sempre belas. Pode se dizer publicitário o quanto quiser, mas és no fundo e mais que tudo um poeta. Um beijo.