A fala torta caqueja o homem,
o andar solto afrouxa o credo,
a causa mansa maneja o fel.
O veio fino não enche o pote,
a pausa leve não leva à prova,
o tempo livre desbota o céu.
O molho da chuva é terra no rosto,
o gosto do fogo é desejo matado,
o sereno pasto pras causas do povo.
Pra mim: feliz ano novo!
Reveillon de 2006, ou de antes. Não me lembro.
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