Não se estrague
Não se mate
Não se minta
Desvende o que está cego
Mude todas suas tintas
Não se fira
Não apegue
Não pondere
Remova o que está podre
E o resto que se ferre
quinta-feira, 2 de abril de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
Ela si para na vida
Ela não é pra casar
Menos até pra namorar
Ela é devota das ruas
Das alegrias e impulsos
Dos aromas das praças
Das cadeiras de graça
Do convite a sentar
Gosta de estar perdida
Encontrando beijos, vozes poetas
Aquele amar
Ela não é pra casar
Menos até pra namorar
Ela é um pulso dos mundos
Onde abraçou as lágrimas
Os sorrisos gentis
Dores sinceras e alegrias infantis
Ela é daquelas que acordam
Quando é pra dormir
E dormem quando é dia de cão
Esse é o seu coração
Ela não é pra casar
Menos até pra namorar
Diz afeição com as cenas
Passa a existir no exílio
Na completa felicidade
Com pessoas repartidas
Nas varandas de sua vida
Com o quarto em extensão
Depois da boca afinada
Na saliva do violão
Ela não é pra casar
Menos até pra namorar
Ela é pra não se saber
Pra respirar a fuga
De uma cidade pra outra
Para se cair do céu
Deslizar pelos cafés
Respirar o açúcar
Vender a alma a Deus
E não passar recibo
Ela não é pra casar
Menos até pra namorar
Ela se acende nas praias
Nos livros dos mortos
Nas vidas enfeitadas
Dos sem vergonha
Em fadas risonhas
Do suor maravilha
E está grávida
De alguém do futuro
Menos até pra namorar
Ela é devota das ruas
Das alegrias e impulsos
Dos aromas das praças
Das cadeiras de graça
Do convite a sentar
Gosta de estar perdida
Encontrando beijos, vozes poetas
Aquele amar
Ela não é pra casar
Menos até pra namorar
Ela é um pulso dos mundos
Onde abraçou as lágrimas
Os sorrisos gentis
Dores sinceras e alegrias infantis
Ela é daquelas que acordam
Quando é pra dormir
E dormem quando é dia de cão
Esse é o seu coração
Ela não é pra casar
Menos até pra namorar
Diz afeição com as cenas
Passa a existir no exílio
Na completa felicidade
Com pessoas repartidas
Nas varandas de sua vida
Com o quarto em extensão
Depois da boca afinada
Na saliva do violão
Ela não é pra casar
Menos até pra namorar
Ela é pra não se saber
Pra respirar a fuga
De uma cidade pra outra
Para se cair do céu
Deslizar pelos cafés
Respirar o açúcar
Vender a alma a Deus
E não passar recibo
Ela não é pra casar
Menos até pra namorar
Ela se acende nas praias
Nos livros dos mortos
Nas vidas enfeitadas
Dos sem vergonha
Em fadas risonhas
Do suor maravilha
E está grávida
De alguém do futuro
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Os sonhos de Ela
De palavras em palavras
montou uma novidade...
era o seu dicionário
em que o sonho ocupava
metade dos significados
a outra era preenchida
por mistério, música e amor.
Depois de piscadas taciturnas
falava constantemente com os olhos
querendo postergar o diálogo
deixou as frases suspensas
escritas com perfume
que em cuidados
guardei tudo num frasco
E passei a usá-las
toda vez que ia sair.
montou uma novidade...
era o seu dicionário
em que o sonho ocupava
metade dos significados
a outra era preenchida
por mistério, música e amor.
Depois de piscadas taciturnas
falava constantemente com os olhos
querendo postergar o diálogo
deixou as frases suspensas
escritas com perfume
que em cuidados
guardei tudo num frasco
E passei a usá-las
toda vez que ia sair.
Assinar:
Postagens (Atom)