domingo, 18 de julho de 2010

Da Fuga ®

Não posso te deixar fugir
de onde vim nunca terminei
e me fiz de morto naquela guerra
pra nunca me acharem longe de você

Vê: é outra parte da história
lá onde bençãos são as memórias
que arrebentam pra se mostrar
Vê: se a canção tocar pra nós
e dessa garganta crescer a voz
gritando a verdade sem mais doer

Os poetas ainda vacilam por aí
eles querem demais saber
o que foi feito de você
Se existe conforto por onde ir
ou uma praia pra dormir
deixa que insisto em insistir
é esquisito demais assim
quanto é o longe
até se perder?

3 comentários:

Célida disse...

Le plus beau poème! C'est léger et doux comme une caresse.

Duda Bastos disse...

Merci bien. C´est un trop du porquoi...

Monique Brito disse...

Nossa... Adorei!