quinta-feira, 1 de abril de 2010

O dial da falta ®

Com cuidados eu fiz um abrigo
no violão da criatura
seu comprimento tocava as nuvens
sua morenidade fotografias
de repente a saudade é uma FM
que preenche o engarrafamento
e sentir falta vira um contrato
que desespera a assinatura
Hoje sou balões de gás
que voam pelos circos normais
hoje eu quase tenho paz
desejar é uma frescura
que ao pensar em tocar sua pele
me sujo de arrepios
letras e vazios

3 comentários:

Jamile Marcellino disse...

Carimbado e assinado,
dizem eles.

Fernanda Magalhães disse...

tinha esquecido de dizer: adorei. ^^

Ianna Andrade disse...

É incrível como palavras possuem o poder de expor tudo aquilo que se sente. Muito perfeita a mensagem passada! :)