Minha mão é pagã
na noite imaculada
Há um pulso imenso lá fora
E inventei um mito de mim
Próprio
Como esse reino-ave,
César, imperador de tudo
Que existe em 16 metros quadrados
Contorcionado de vontades,
Saltimbanco espalhafatoso
E risonho,
Que zomba da rotação do planeta
Mas nesta manhã me apeguei
À sua alma, incontido, cravo
Imenso para sua rosa orvalhada.
terça-feira, 13 de março de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Autocrítica
O que mais você esperava?
Esses são os meus fracassos
Dos quais nem me importo
Desde que derramo as frases
Assim: uma embaixo da outra
Como amantes em dias de vontade
Que pesam um sobre o outro
E nem se importam muito
Se vão escrever
Esses são os meus fracassos
Dos quais nem me importo
Desde que derramo as frases
Assim: uma embaixo da outra
Como amantes em dias de vontade
Que pesam um sobre o outro
E nem se importam muito
Se vão escrever
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
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