segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Rameira

Divina pele
em sol rimôutico
sabre de pétalas
Depois que detesta o sol
assume brumas do espelho
Vive portanto
em ares de ouro em pó
Pérola, preciosa
e tudo mais que advir
das diabruras das jóias raras
Decadência
divina de decência
Mais moral em seus pés
que na cabeça
Foda-se a moral
antes que me esqueça
Isso sempre é dela,
a novela das sandalinhas
arrastando pelos passos
e os olhos tilintando
sobre o sorriso dentado
sensual cheio de cantos de boca
Desbunde para tudo
Amar e ramar:
Rameira.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Não é nada não.


Apenas me deixe
e faça do resto de luz
um feixe
pra terminar
ainda que se esconda
no faz-de-conta
sem coragem de dizer
ainda que emudeça
e tanto desista
de vez,
sem a voz de insistir
ainda que...

...nada não,
esqueça.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Viernes

El viernes de trabajo
y quiero volar mi ser
por la mañana en un campo abierto
Y el sendero rojo negro
y la bandera de lo passo
ya por la acera y fin

Rompo en los círculos el tiempo
disparó un destello de la mente
nesta podrida semana
el reloj de arena
Yo cuento todo los granos
iluminan todo el blancos

Todo cubierto de polvo
Levanto mi voz a quien mi quieres
en mis ojos el rocío
Lo que quiero es descansar
ver la vida adelante
puesta de sol grande rojo
delante de mí, mi pasado
delante de mí, mi futuro
dos soles y dos lunas
de modo que me pierdo
en las calles de algunas

Miu Ferrán
versão de Sexta-feira de José Maria Giroldo